Emanuela Conte Balbinot é oriunda das Escolinhas Desportivas mantidas pela Secretaria do Desporto e Cultura de Concórdia (SEDEC). Começou a frequentar o futsal feminino com oito anos de idade. Foi o começo que uma carreira com título Mundial Escolar em Israel entre outras conquistas na base. Ela revela que o trabalho desenvolvido em Concórdia foi muito importante para o seu processo de formação. “ Mais madura em busca do meu sonho”, revela. Hoje atua no futebol feminino e para esta temporada terá um novo clube.
Confira uma entrevista ping-pong feita com a atleta concordiense.
Quando iniciastes no futsal/futebol feminino em Concórdia?
Iniciei nas escolinhas de futsal da Secretaria do Desporto e Cultura (SEDEC) com oito anos em 2010, logo depois comecei a representar o município com a Associação Concordiense de Futsal Feminino (ACOFF), onde fiquei até 2017.
O trabalho realizado em Concórdia foi importante em sua carreira?
Sem sombra de dúvidas foi muito importante, passei por todo o processo de formação técnica e cognitiva, estando mais “madura” quando saí da cidade em busca de meu sonho.
Que títulos possui?
Antes de virar profissional, tenho títulos pelo futsal da ACOFF, como OLESC e Catarinense sub15. Quando fui para a Chapecoense conquistei títulos de futsal como Estadual sub17 e JESC. Também conquistei o título Nacional Escolar sub17, e o Mundial Escolar sub18 em Israel. Ainda pela Chapecoense, mas com o futebol continuei o Catarinense sub17, o Bra
E como profissional?
Assim que me tornei profissional fui para Minas Gerais, onde conquistei o Campeonato Mineiro 2020, pelo Atlético Mineiro.
No último clube que passei, o Minas Brasília, ficamos vice-campeãs do Campeonato Candango por dois anos, mas acredito que foi onde mais evolui como atleta e pessoa.
O trabalho desenvolvido no futsal e futebol feminino de Concórdia está distante dos grandes centros em termos de trabalho?
Confesso que estando longe não acompanho muito o trabalho que está sendo feito atualmente, mas tenho certeza que o Emiliano (Ferrari) e o Edinho (Edson Mattos Maciel) fazem de tudo pelo Projeto e pelas meninas, buscando sempre evoluir em questões físicas e cognitivas. Acho que a grande diferença dos “grandes centros” é o investimento, que claro não depende só da ACOFF, mas também de patrocinadores e parceiros, que consequentemente conseguiriam uma estrutura melhor para receber atletas até de outros municípios, melhorando a qualidade e competitividade não só dentro da equipe mas também aos campeonatos disputados ao longo das temporadas. É uma geração campeã, onde conquistaram muitos títulos na temporada 2022, mas penso que sempre temos algo a melhorar e a inspirar as próximas gerações.
Quais são os planos para 2023?
Chegando ao meu novo clube que será anunciado em breve, pretendo conquistar meu espaço dentro da equipe, conquistar títulos principalmente coletivos, mas também chegar à grandes marcas individuais, buscando alcançar metas e números.
Seleção brasileira é uma meta?
Sim, acredito que é a meta de todo atleta profissional, representar seu país e todas as meninas e mulheres que sonham em estar em grande nível, inspirar e ser exemplo para quem vem depois de mim.
Texto: Francisco Deoclécio Maciel Ribeiro/SEDEC - Foto: Emanuela Balbonit/Arquivo Pessoal
