Foi com emoção até o final! Com dois gols em 17 segundos, o Atlântico virou a decisão contra o Joinville e conquistou a primeira Liga Nacional de Futsal (LNF) da história do clube.
No Ginásio Alcides Pan, em Toledo, no Paraná, Roni abriu o placar para o Tricolor no primeiro tempo, que se segurou bem, mas não conseguiu conter o ímpeto do melhor ataque da LNF. Nos segundos finais, o Atlântico marcou com William Bolt (ex-Jaraguá, maior rival do Joinville) e Chape para virar a partida.
Faltando nove segundos para o apito final, o Joinville não conseguiu reverter a situação.
Esta foi a primeira vez que o Atlântico foi campeão da LNF. O Galo tinha três vices, contra o Jaraguá (2005), Pato (2018) e Sorocaba (2022).
O jogo
Como era de se esperar, a primeira parte do primeiro tempo foi muito estudada, disputada e, principalmente, quente, tanto na sensação térmica de 35°C, quanto no ânimo dentro do Ginásio Alcides Pan.
O primeiro "uhh" da torcida foi pela parte do Atlântico, quando Chape finalizou tirando tinta da trave esquerda de Willian, aos cinco minutos. Depois, o jogo abriu um pouco, mas o Galo seguiu pressionando mais a saída de bola do JEC e com os ataques mais perigosos.
Aos nove minutos, aconteceu a melhor oportunidade do Atlântico. Após passe errado de Léo, William Bolt ficou de frente com Willian e chutou no rosto do goleiro, que salvou o Joinville.
Contudo, quem abriu o placar foi o JEC, aos 14 minutos. Em bela jogada trabalhada, com Willian lançando João Silveira na linha de fundo, o goleiro João Paulo rebateu para o meio da quadra, onde estava Roni pronto para colocar a bola para dentro e inflamar ainda mais a torcida tricolor, que estava atrás do goleiro do Atlântico.
Após o gol, as equipes voltaram a ter maior solidez defensiva, porém, a disputa em quadra seguiu calorosa e com muitos lances fortes.
A etapa final começou com o Atlântico em cima do Joinville, pressionando a saída de bola, trabalhando bastante com o pivô e não dando espaço para o JEC avançar.
Entretanto, em saída rápida aos quatro minutos, Eder Lima teve a oportunidade de ampliar o placar sozinho com o gol aberto e finalizou para fora. Após esse lance inacreditável, o Joinville voltou a ter volume ofensivo e a partida ficou parelha.
Atrás do placar, o Atlântico voltou a pressionar e chegar com muita qualidade ao ataque. Aos oito minutos, Erick limpou bonito a marcação de Rafinha e finalizou forte no travessão de Willian.
Aos doze minutos, mais uma grande chegada, dessa vez em bola parada. Neguinho cobrou escanteio para a área e a bola passou por Willian e Chape, que, com o gol aberto, não alcançou a bola.
Entretanto, o Joinville estava deixando barato para o Atlântico. Aos quinze minutos, mais uma grande chance de ampliar, mas Kevin, cara-a-cara com o Ale Falcone, chutou para fora. Logo no ataque seguinte, Renatinho ficou na frente do goleiro novamente e tentou encobri-lo, mas a bola foi para fora.
Como resposta rápida, Richard driblou Henrique e acertou a trave esquerda de Willian.
Faltando três minutos para o fim, o Atlântico começou a usar goleiro-linha, sendo William Bolt o encarregado da função. Com pouco mais de um minuto para o fim, mais uma bola na trave esquerda de Willian. Com Chape desviando passe para a área de Bolt.
Com 26 segundos restantes no cronômetro, Bolt empatou a partida em um belo chute colocado, no canto esquerdo de Willian. E faltando nove segundos, Rick passou para a área sem marcação e Chape desviou na segunda trave para colocar o Atlântico como o grande campeão desta edição da LNF.
Fonte: GE