A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) chegou a um acordo com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) para encerrar o caso Wallace, oposto do Cruzeiro. A informação foi divulgada pelo Uol e confirmada pela Itatiaia.
Com o entendimento entre as partes, a CBV pagará uma multa ao Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (Cecob). Inicialmente, a entidade que rege o vôlei nacional foi suspensa por seis meses.
A decisão vetava os repasses financeiros e também pedia para que o Ministério do Esporte e o Banco do Brasil, principal patrocinador, não fizessem pagamentos à CBV.
Já Wallace havia sido suspenso por cinco anos. Com o novo acordo, o período de afastamento será de apenas 90 dias. Na prática, o jogador não perderá a próxima temporada, já que o período de afastamento será o mesmo das férias do atleta.O jogador não poderá jogar em torneios de responsabilidade do COB por um ano. Ele ficará fora dos Jogos Pan-Americanos.
Entenda o caso
Em 31 de janeiro, Wallace publicou uma foto no Instagram em que segurava uma arma em um estande de tiro. Na oportunidade, o jogador perguntou aos seguidores em uma enquete se “dariam um tiro no Lula”.Após o ato, no dia 3 de fevereiro, Wallace foi suspenso das quadras pelo COB por 90 dias. Com isso, o atleta teria retorno previsto apenas para maio.
Já nas semifinais, contra o São José, Wallace obteve uma liminar do STJD do Vôlei, sendo liberado para jogar. Contudo, segundo apurou a Itatiaia, a decisão chegou ao vestiário apenas dois minutos antes do primeiro jogo, disputado no Poliesportivo do Riacho, em Contagem. A comissão técnica celeste, contudo, optou por não escalá-lo com receio de represálias.
Com a liminar, Wallace foi reserva na final da Superliga Masculina, vencida pelo Cruzeiro contra o Minas. O oposto fez o último ponto da decisão.O jogador estava suspenso desde abril e só poderia voltar a jogar em 3 de maio (a final foi realizada em 24 de abril). Por isso, o COB optou pela suspensão ao jogador e à CBV.
Fonte: Itatiaia\ Agência i7 / Sada Cruzeiro